sábado, 16 de maio de 2009

Jiddu Krishnamurti, 1895-1986

Jiddu Krishnamurti nasceu no dia 12 de maio de 1895 em uma pequena cidade chamada Madanapalle, na India. Desde criança, Krishnamurti foi educado pela Sociedade Teosófica para se tornar um líder espiritual mundial. Todavia, quando adulto, sua vida tomou um curso diferente. Em 1922, Krishnamurti se mudou definitivamente para a California, nos Estados Unidos, onde ele passou a conversar com pessoas do mundo todo que o visitavam ali, atraídas por suas idéias.


Em 1929 ele se separou definitivamente da organização que o considerava como seu líder predestinado, a Ordem da Estrela, e passou a ser conhecido como um dos mestres espirituais mais iconoclásticos e influentes do século XX. Krisnamurti repudiou não apenas suas conecções com todas as religiões e ideologias, mas também se negou a aceitar que ele mesmo tivesse qualquer autoridade espiritual. Um viajante incansável, ele rejeitou também laços que o unissem permanentemente a qualquer país ou nação, nacionalidade ou cultura específica. E apesar de sempre fazer palestras para enormes multidões que o seguiam pelo mundo, Krishnamurti nunca aceitou nenhum pagamento por tais palestras ou pelos livros que escreveu durante sua vida.

Jiddu Krishnamurti morreu no dia 17 de fevereiro de 1986. Seus ensinamentos podem ser encontrados em livros, filmes, cursos universitários, seminários e nas escolas que ele fundou. Até 1990, seus trabalhos já tinham sido traduzidos para 47 idiomas, incluindo o idioma Swahili e, através desses trabalhos sua influência atingiu um nível mundial. Suas idéias, as quais revolviam em torno da centralidade de uma consciência individual livre dos filtros pré-programados das religiões e culturas mundiais, atraíram uma miríada de seguidores, os quais incluiram George Bernard Shaw, Greta Garbo, Bertrand Russell, Aldous Huxley, Joseph Campbell, Albert Einstein, Alan Watts, Jackson Pollock, Anne Morrow Lindbergh, Christopher Isherwood e Charlie Chaplin.

Jiddu Krishnamurti's objetivo era libertar a humanidade. Ele afirmava que o indivíduo é libertado quando ele consegue observar seu próprio condicionamento psicológico, e que esta constatação permitirá que ele consiga oferecer amor a seu próximo. "Se você quiser passar estes ensinamentos adiante, para outras pessoas", dizia Krishnamurti, "viva-os e pratique-os em sua própria vida diariamente e, através de sua vida e de seu exemplo, você estará repassando-os aos seus semelhantes".

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